Coisas sobre o Douro que ninguém lhe diz

Coisas Sobre o Douro que ninguém lhe diz
Fique a saber algumas curiosidades!

Quando visita a região duriense, existem várias coisas sobre o Douro que ninguém lhe diz.

São “segredos” antigos da região que fazem parte da sua história e que muitas vezes não são falados.

Contamos-lhe  algumas coisas sobre o Douro que passam por curiosidades e factos históricos que talvez ainda não saiba.

 

Muito quente no Verão, muito frio no Inverno

O Douro é uma região extremamente quente no Verão, podendo chegar aos 40ºc quando surgem as ondas de calor. Estas temperaturas acabam por ser benéficas para as vinhas, pois o calor ajuda assim a aumentar a qualidade das uvas, com as características desejáveis para fazer os vinhos do Porto. No Inverno torna-se extremamente frio, podendo chegar aos -5ºc, com formação de gelo e neve nas regiões mais altas.

 

O Vinho do Porto não é feito na cidade do Porto

O néctar tão conhecido e emblemático produz-se em vários locais do Douro, essencialmente no coração do Douro Vinhateiro.   Colhem-se as uvas das vinhas, e depois são feitas diferentes combinações que dão origem aos perfis dos vinhos do Porto.  Esmagam-se as uvas e adiciona-se o conhaque durante o processo de fermentação. Coloca-se o néctar em barris de madeira onde ficam a envelhecer. Esses barris transportam-se posteriormente para as caves na cidade do Porto.

 

Um barco rabelo transportava até 100 barris de vinho

Podem parecer barcos pequenos e frágeis, mas a verdade é que os barcos rabelos aguentavam tempestades, um rio enfurecido e 100 pipas de vinho cheias dos deliciosos néctares. Atualmente são usados para turismo, onde é possível fazer passeios de barco nestas históricas embarcações; mas antigamente estas eram autênticas máquinas de trabalho. Para além do vinho, no barco encontravam-se 12 homens que controlavam a embarcação e a levavam assim até bom porto.

 

O solo do Douro não é solo real

Vemos várias fileiras de vinhas a crescer ao longo do Douro, no entanto o solo dessas vinhas não é solo fértil. Chama-se “anthroposoil”, e resulta das roturas entre as rochas. Estas rochas foram separadas manualmente pelos vinicultores, e plantaram-se ao longo dos anos com a ajuda da terra.  Existiu sempre uma grande intervenção do Homem que levou assim a uma modificação acentuada do perfil do solo duriense. As técnicas foram também sendo alteradas e foram melhorando ao longo dos anos para facilitar o trabalho dos vinicultores.

 

Deixamos assim algumas coisas sobre o Douro que não se contam quando se visita o Douro. Para além destas curiosidades, existem certamente muitas outras a descobrir na região.

Recomendamos que faça a sua visita ao Douro e que fale com os moradores locais. Terão certamente muitas histórias a contar. 😊